Foi constatado que as representações mentais de emoções negativas ou positivas influenciam a mobilidade do diafragma. Um aumento de 8 cm corresponde a um aumento de mais ou menos 2 litros do volume de ar inspirado, o que é muito!
Uma respiração lenta e profunda aumenta a taxa de endorfinas (os hormônios de bom humor). Isso se reflete também no funcionamento de muitos órgãos e no nível de bem-estar geral, fisiológico e mental.
A respiração profunda dissolve a ansiedade e o estresse, cujos efeitos negativos são inibidos no organismo. Estudos mostram que a respiração yogica profunda tem os mesmos efeitos de bem-estar psíquico proporcionados pela heroína... Sem os efeitos tóxicos.
Ainda mais, a endorfina abre os vasos no corpo todo, e favorece a saúde do sistema cardiovascular. Finalizando, essa endorfina propicia uma melhor qualidade de sono: mais reparador e mais profundo.
A respiração yogue lenta e profunda se torna um “euforizante” natural que, ao contrário das drogas químicas, não permite ultrapassar a dosagem permitida, porque nunca podemos respirar “bem em excesso”. O máximo que pode acontecer é expelir totalmente o CO2 e outros gases tóxicos, limpando assim completamente o sangue venoso, nada mais do que isso; ao mesmo tempo, podemos também carregar os glóbulos vermelhos ao máximo possível com o O2 que o sangue pode dissolver, mas nunca será além dos limites...
Vivemos permanentemente aquém de nossas possibilidades respiratórias, o que condena os milhares de indivíduos celulares a viver permanentemente em um meio poluído, com pouco oxigênio e a maior parte do tempo, carregado de venenos destilados por um intestino preguiçoso.
Isso é um retrato triste da grande maioria de nós. É assim que o corpo se deteriora, fica doente, senil e morre muito antes da idade programada pelos genes. O contrário seria surpreendente. Sem falar do sedentarismo, da alimentação inadequada, do cigarro, álcool, drogas.
Mas como o remédio é simples, e pior ainda, gratuito, ninguém, ou quase ninguém, pensa nisso. É necessário, absolutamente necessário, cada vez que se pense e várias vezes por dia, esvaziar nossas esponjas pulmonares, para limpá-las e em seguida colocar o máximo de superfície pulmonar em contato com o ar novo inspirado: respirações lentas e profundas Esse é o segredo da respiração que regenera.
Como as emoções influenciam a respiração?
Um outro fator crucial é a frequência/minuto da respiração. Normalmente, sem modulações devido à idade da pessoa, ela oscila entre 16 e 18 respirações/min. A grosso modo, são 1.000 por hora ou 24.000 por dia; não nos damos conta, mais é assim...
Podemos observar diferenças importantes no ciclo respiratório em decorrência das emoções... Quando as emoções são agradáveis, a respiração se torna mais lenta e a frequência por minuto diminui. Em casos de emoções desagradáveis ela fica acelerada (medo, raiva, etc.). Mas, de maneira estranha, essas duas fases não são modificadas da mesma forma: a duração da inspiração fica igual, e o que muda é o tempo da expiração.
As emoções negativas influenciam principalmente a expiração, e o simples fato de imaginar que está sentindo uma emoção positiva, mesmo que sem a sentir plenamente, modifica favoravelmente os padrões respiratórios.
Isso é importantíssimo para as pessoas estressadas. Em situações pesadas é muito difícil escapar das emoções negativas, mas é possível limitar seus efeitos negativos sobre a respiração, e por consequência, sobre a totalidade do organismo. A ideia é modificar voluntariamente os padrões da respiração para se aproximar dessas emoções positivas e assim atuar de verdade sobre o clima emocional.
Mesmo sabendo que “não se manda nas emoções”, cada um pode, quando for necessário, modificar a sua respiração. Bastar pensar e querer. Em caso de ansiedade, por exemplo, antes de entrar em um palco uma pessoa pode relaxar, suspirar devagar várias vezes, e assim dissolver 90% do estresse...
Bibliografia: “Yoga, Imortalidade e Liberdade” (Eliade, Mircea); “A Tradição do Yoga” e “Uma Visão Profunda do Yoga” (Feurstein, Georg); “Yoga e Consciência” (Henriques, Antônio Renato); “Bhagavad-Gita a mensagem do Mestre” (Lorenz, Francisco Valdomiro - tradutor).
Uma respiração lenta e profunda aumenta a taxa de endorfinas (os hormônios de bom humor). Isso se reflete também no funcionamento de muitos órgãos e no nível de bem-estar geral, fisiológico e mental.
A respiração profunda dissolve a ansiedade e o estresse, cujos efeitos negativos são inibidos no organismo. Estudos mostram que a respiração yogica profunda tem os mesmos efeitos de bem-estar psíquico proporcionados pela heroína... Sem os efeitos tóxicos.
Ainda mais, a endorfina abre os vasos no corpo todo, e favorece a saúde do sistema cardiovascular. Finalizando, essa endorfina propicia uma melhor qualidade de sono: mais reparador e mais profundo.
A respiração yogue lenta e profunda se torna um “euforizante” natural que, ao contrário das drogas químicas, não permite ultrapassar a dosagem permitida, porque nunca podemos respirar “bem em excesso”. O máximo que pode acontecer é expelir totalmente o CO2 e outros gases tóxicos, limpando assim completamente o sangue venoso, nada mais do que isso; ao mesmo tempo, podemos também carregar os glóbulos vermelhos ao máximo possível com o O2 que o sangue pode dissolver, mas nunca será além dos limites...
Vivemos permanentemente aquém de nossas possibilidades respiratórias, o que condena os milhares de indivíduos celulares a viver permanentemente em um meio poluído, com pouco oxigênio e a maior parte do tempo, carregado de venenos destilados por um intestino preguiçoso.
Isso é um retrato triste da grande maioria de nós. É assim que o corpo se deteriora, fica doente, senil e morre muito antes da idade programada pelos genes. O contrário seria surpreendente. Sem falar do sedentarismo, da alimentação inadequada, do cigarro, álcool, drogas.
Mas como o remédio é simples, e pior ainda, gratuito, ninguém, ou quase ninguém, pensa nisso. É necessário, absolutamente necessário, cada vez que se pense e várias vezes por dia, esvaziar nossas esponjas pulmonares, para limpá-las e em seguida colocar o máximo de superfície pulmonar em contato com o ar novo inspirado: respirações lentas e profundas Esse é o segredo da respiração que regenera.
Como as emoções influenciam a respiração?
Um outro fator crucial é a frequência/minuto da respiração. Normalmente, sem modulações devido à idade da pessoa, ela oscila entre 16 e 18 respirações/min. A grosso modo, são 1.000 por hora ou 24.000 por dia; não nos damos conta, mais é assim...
Podemos observar diferenças importantes no ciclo respiratório em decorrência das emoções... Quando as emoções são agradáveis, a respiração se torna mais lenta e a frequência por minuto diminui. Em casos de emoções desagradáveis ela fica acelerada (medo, raiva, etc.). Mas, de maneira estranha, essas duas fases não são modificadas da mesma forma: a duração da inspiração fica igual, e o que muda é o tempo da expiração.
As emoções negativas influenciam principalmente a expiração, e o simples fato de imaginar que está sentindo uma emoção positiva, mesmo que sem a sentir plenamente, modifica favoravelmente os padrões respiratórios.
Isso é importantíssimo para as pessoas estressadas. Em situações pesadas é muito difícil escapar das emoções negativas, mas é possível limitar seus efeitos negativos sobre a respiração, e por consequência, sobre a totalidade do organismo. A ideia é modificar voluntariamente os padrões da respiração para se aproximar dessas emoções positivas e assim atuar de verdade sobre o clima emocional.
Mesmo sabendo que “não se manda nas emoções”, cada um pode, quando for necessário, modificar a sua respiração. Bastar pensar e querer. Em caso de ansiedade, por exemplo, antes de entrar em um palco uma pessoa pode relaxar, suspirar devagar várias vezes, e assim dissolver 90% do estresse...
Bibliografia: “Yoga, Imortalidade e Liberdade” (Eliade, Mircea); “A Tradição do Yoga” e “Uma Visão Profunda do Yoga” (Feurstein, Georg); “Yoga e Consciência” (Henriques, Antônio Renato); “Bhagavad-Gita a mensagem do Mestre” (Lorenz, Francisco Valdomiro - tradutor).
Por Izolda Mendes de Faria
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