Vamos buscar as respostas na literatura antiga, mais próxima das origens do yoga. Vejamos as seguintes citações:
“A ausência de sofrimentos, dores e cuidados chama-se yoga...” (Bhagavad Gita, 6.23).
“A dor que ainda não chegou pode ser evitada” (Yoga Sutra, 2.16).
“Yoga tem a finalidade de cultivar o êxtase e também de atenuar as causas da aflição” (Yoga Sutra, 2.2).
“Aquele que contém bem a sua mente, a qual anda longe e vaga por grandes extensões, e cuja essência é a dúvida e o desejo – este é feliz aqui na terra e na outra vida” (Moksha Dharma, 36).
“Yoga é o controle dos turbilhões da mente” (Yoga Sutra, 1.2).
Assim, yoga é um conjunto de técnicas que tem como finalidade libertar o ser humano do sofrimento e levá-lo a conquista da felicidade. O sofrimento tem origem na ignorância, no egoísmo, na paixão (apego), na rejeição e no medo da morte (Yoga Sutra, 2.3).
Todas estas causas de sofrimento desestabilizam a atividade mental, provocando agitação dos pensamentos (turbilhões da mente). Para que tal sofrimento seja minimizado, yoga preconiza que é necessário pacificar os pensamentos, suprimindo a agitação e o diálogo mental constante.
O primeiro passo no processo de estabilização dos pensamentos, ou controle dos turbilhões da mente, é a prática de yama e nyama que tem como objetivo a autoperfeição, o refinamento da sensibilidade e dos sentimentos. Sem esta prática não é possível qualquer progresso na yoga.
Os yamas são: não violência, veracidade, não invejar/ não roubar, castidade e desapego (Yoga Sutra, 2.29 e 30).
Os nyamas são: pureza, contentamento, auto-estudo, entrega ao senhor/aceitação e auto-esforço/ disciplina/ austeridade (Yoga Sutra,2.29 e 32).
Sem estas práticas de nada adianta puxar, esticar e torcer o corpo, não há resultados, mesmo porque asana (posição corporal) é “sthira-sukham asanam”, isto é, “a postura deve ser firme e confortável” (Yoga Sutra, 2.46). Apenas isto, simples assim.
Que tal praticar yoga de verdade?
Bibliografia: “Yoga, Imortalidade e Liberdade” (Eliade, Mircea); “A Tradição do Yoga” e “Uma Visão Profunda do Yoga” (Feurstein, Georg); “Yoga e Consciência” (Henriques, Antônio Renato); “Bhagavad-Gita a mensagem do Mestre” (Lorenz, Francisco Valdomiro - tradutor).
Por Izolda Mendes de Faria
“A ausência de sofrimentos, dores e cuidados chama-se yoga...” (Bhagavad Gita, 6.23).
“A dor que ainda não chegou pode ser evitada” (Yoga Sutra, 2.16).
“Yoga tem a finalidade de cultivar o êxtase e também de atenuar as causas da aflição” (Yoga Sutra, 2.2).
“Aquele que contém bem a sua mente, a qual anda longe e vaga por grandes extensões, e cuja essência é a dúvida e o desejo – este é feliz aqui na terra e na outra vida” (Moksha Dharma, 36).
“Yoga é o controle dos turbilhões da mente” (Yoga Sutra, 1.2).
Assim, yoga é um conjunto de técnicas que tem como finalidade libertar o ser humano do sofrimento e levá-lo a conquista da felicidade. O sofrimento tem origem na ignorância, no egoísmo, na paixão (apego), na rejeição e no medo da morte (Yoga Sutra, 2.3).
Todas estas causas de sofrimento desestabilizam a atividade mental, provocando agitação dos pensamentos (turbilhões da mente). Para que tal sofrimento seja minimizado, yoga preconiza que é necessário pacificar os pensamentos, suprimindo a agitação e o diálogo mental constante.
O primeiro passo no processo de estabilização dos pensamentos, ou controle dos turbilhões da mente, é a prática de yama e nyama que tem como objetivo a autoperfeição, o refinamento da sensibilidade e dos sentimentos. Sem esta prática não é possível qualquer progresso na yoga.
Os yamas são: não violência, veracidade, não invejar/ não roubar, castidade e desapego (Yoga Sutra, 2.29 e 30).
Os nyamas são: pureza, contentamento, auto-estudo, entrega ao senhor/aceitação e auto-esforço/ disciplina/ austeridade (Yoga Sutra,2.29 e 32).
Sem estas práticas de nada adianta puxar, esticar e torcer o corpo, não há resultados, mesmo porque asana (posição corporal) é “sthira-sukham asanam”, isto é, “a postura deve ser firme e confortável” (Yoga Sutra, 2.46). Apenas isto, simples assim.
Que tal praticar yoga de verdade?
Bibliografia: “Yoga, Imortalidade e Liberdade” (Eliade, Mircea); “A Tradição do Yoga” e “Uma Visão Profunda do Yoga” (Feurstein, Georg); “Yoga e Consciência” (Henriques, Antônio Renato); “Bhagavad-Gita a mensagem do Mestre” (Lorenz, Francisco Valdomiro - tradutor).
Por Izolda Mendes de Faria
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